Projeto Os Papapinhões

Um novo trabalho está surgindo...

OS PAPAPINHÕES

A cidade catarinense de Urupena está localizada no sudeste do Planalto Sul brasileiro, a uma altitude média de 1.300 metros acima do nível do mar, próxima da divisa com o Rio Grande de Sul. A região se notabiliza pela presença maciça de matas de araucárias e campos de altitude, fatores que permitem a presença de uma grande quantidade de fauna nativa dependente do pinhão, o que levou a criação de uma área protegida com estas matas para tentar salvar da extinção duas espécies de papagaios: o papagaio-charão e o papagaio-de-peito-roxo. Estas espécies de aves são grandes dependentes do pinhão, a semente da araucária, e nesta região a concentração de bandos é extraordinária. Estes papagaios são apenas duas, entre inúmeros outras espécies de papapinhões.

PAPAGAIO-CHARÃO 

Em 23 de fevereiro de 2018 foi criada uma unidade de conservação na modalidade RPPN – Reserva Particular de Proteção Natural, Papagaios de Altitude com 36 hectares, área que foi de propriedade da Fazenda Perdigão. Esta unidade é mantida e administrada pelo Projeto Charão, da Universidade de Passo Fundo e pela AMA – Associação Amigos do Meio Ambiente de Carazinho, RS. No local há uma estrutura de apoio para receber pesquisadores e estudantes desenvolverem seus trabalhos de pesquisa com os papagaios, além de inúmeras outras espécies dependentes do pinhão que ocorrem igualmente na área.

Urupema, e as cidades de entorno como Painel, São Joaquim, Lages, Urubici e Bom Jardim da Serra pertence ao sudeste catarinense, o local mais alto e frio do Estado. São cidades com vocação turística, além de práticas agrícolas que se baseiam na cultura da maçã, mirtilo, ameixa e outras frutas de estação. Esta região tem muito em comum com o nordeste do Rio Grande do Sul, fazendo com ele divisa através do Rio Pelotas e com os municípios de Bom Jesus e São José dos Ausentes.

CUTIA

Objetivo

• Produzir uma série de oito crônicas ilustradas sobre os seguintes assuntos:
  • Os papapinhões e sua importância para a biodiversidade;
  • O turismo baseado na geografia e nos ecossistemas de campo, matas de araucária, cânions e rios;
  • Agricultura, seus impactos e contribuições para a produção de alimentos;
  • A flora nativa e sua contribuição para a manutenção da biodiversidade desta região catarinense.
• Publicar as crônicas durante oitos semanas – sempre às sextas-feiras, no jornal Nova Época de Canela, com texto e fotos exclusivas
• Publicar as crônicas no site do autor (www.vitorhugotravi.eco.br) em um blog específico – Os Papapinhões, e nas suas redes sociais, como Linkedin, Facebook e Instagram.

Método

GRALHA AZUL

O trabalho de obtenção do material original para a escrita das crônicas será através de visitas as áreas de interesse, onde serão obtidos os dados e as fotos necessárias para os textos. Observação, pesquisa e registros fotográficos deverão ser realizados num período de sete a dez dias quando a região será amplamente explorada em seus pontos de interesse. A base de trabalhos será a sede da RPPN Papagaios de Altitude, de onde deverão ser colhidos muitos dos dados sobre os papapinhões. Os trabalhos de campo irão de 24 de abril a 4 de maio de 2022.